Contas do Estado podem ser bloqueadas a qualquer momento”, alerta Georgeo
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25 de maio de 2016Na manhã desta quarta-feira, 25, agentes de medidas socioeducativas do Centro de Atendimento ao Menor – Cenam – acompanharam a sessão plenária da Assembleia Legislativa de Sergipe para pleitear o apoio dos deputados. Os profissionais reclamaram de atraso no pagamento do auxílio-alimentação e cobram a implantação do plano de cargos e vencimentos da categoria.
Discursando no grande expediente da sessão, o deputado estadual Georgeo Passos, PTC, se solidarizou aos agentes. O parlamentar disse que os profissionais não estão pedindo nenhum favor e que merecem o reconhecimento do Governo do Estado. “Esse é um tema que preocupa. O auxílio-alimentação é um benefício que representa boa parte do salário deles. Qual o estímulo que eles têm de sair de casa pela manhã para ir trabalhar, sem saber se ao final do mês irão receber o que é devido?”, questiona.
“Eles querem apenas ser reconhecidos pelo trabalho árduo que realizam, tomando conta dos jovens que estão sob medidas socioeducativas. Cabe a esses trabalhadores fazerem a guarda. Sabemos da responsabilidade que é essa missão. Afinal de contas, quem está lá dentro do sistema é que convive com as dificuldades”, completou o deputado.
PLANO DE CARGOS
Georgeo disse ainda que era justo o pedido de Plano de Cargos e Salários reivindicado pelos agentes, uma vez que outras categorias já tiveram esse benefício aprovado – porém, ainda sem implementação. “Por que não dar o mesmo tratamento e criar o plano dos agentes? Infelizmente, esse plano não pode ser elaborado pelo Legislativo – essa medida tem que vir do Governo. Quando vier, certamente iremos aprovar”, assegurou.
O deputado cobrou ainda explicações sobre uma empresa contratada pelo Estado para prestar serviços de segurança no Cenam. “A atividade da guarda dos adolescentes não pode ser feita por uma empresa terceirizada. Precisamos saber qual a real função: se for para segurança externa, está dentro da lei; se for para realizar funções que deveriam ser realizadas pelos concursados, está errado. E isso precisa ser esclarecido”, garantiu.