O deputado Georgeo Passos (Cidadania) criticou nesta terça-feira, 02, a probabilidade do Governo do Estado decretar toque de recolher ou lockdowm em Sergipe nos próximos dias, devido ao avanço nos casos de coronavírus. De acordo com o deputado, a saúde é uma prioridade, mas a economia também deve ser vista desta forma. Para Georgeo, não é o momento de fechar as atividades econômicas.

“Nós entendemos que a saúde é prioridade, mas a economia também deve ser analisada desta forma. Muitas empresas ainda estão buscando uma recuperação por causa do tempo em que as atividades econômicas ficaram paradas no ano passado. Algumas inclusive fecharam as portas. Então, não é justo que nós prejudiquemos mais uma vez as empresas sergipanas. Não neste momento em que elas ainda buscam fôlego”.

Segundo o parlamentar, o Governo precisa intensificar as fiscalizações e aplicar as punições para os estabelecimentos e pessoas que descumprem os protocolos de segurança. “Nós precisamos voltar com as fiscalizações e punir os estabelecimentos e as pessoas que não estão de acordo com as medidas de segurança. Não pudemos penalizar mais uma vez a economia sergipana”.

“É uma decisão que deve ser muito bem analisada. A nossa economia já está muito fragilizada. Muitos postos de trabalho foram fechados e um novo fechamento pode causar um trauma muito maior. Esperamos que o Comitê de Segurança consiga propor uma solução que agregue benefícios tanto para saúde como para economia. Além disso, também é importante aumentar as campanhas de vacinação, principalmente entre os idosos. Isto está acontecendo ainda de forma muita lenta em Sergipe”.

Georgeo também sugeriu que mais campanhas de conscientização fossem realizadas pelo Governo e que os políticos deem exemplos evitando aglomerações. “Nós precisamos fazer com que a população faça a sua parte, use a máscara e evite as aglomerações. Acredito que mais campanhas de conscientização são necessárias para que as pessoas entendam que existem novas cepas do vírus circulando em Sergipe que são mais contagiosas e perigosas. Nós, os políticos também precisamos ser exemplo e evitar participar de eventos com aglomeração”