
“Para coroar a falta de água, a Iguá pediu e a Agrese autorizou o reajuste de quase 8% na tarifa”, critica o deputado Georgeo
13 de agosto de 2025No grande expediente da sessão ordinária desta quinta-feira, 14, o deputado estadual Georgeo Passos (Cidadania) voltou a falar sobre as denúncias relacionadas ao Teste de Aptidão Física (TAF) do concurso da Polícia Militar de Sergipe. O deputado pediu ao Governo do Estado que esclareça essa situação, defendendo a lisura no concurso e expondo provas de pessoas envolvidas na avaliação do TAF.
“Nos traz muitas preocupações. Se realmente esse TAF foi isento, se realmente os avaliadores tinham condições de estarem ali (alguns). Antes da realização do TAF uma empresa estava treinando os candidatos. E nos chama atenção que alguns desses treinadores passaram a serem avaliadores da prova”, comentou Georgeo em pronunciamento.
O deputado disse que concurso público não pode deixar dúvidas. “Será que esses avaliadores estavam ali determinados para fazer o que realmente deveria ser feito? Então, surgem dúvidas. E concurso público a gente não pode ter dúvida! No concurso público tem que ter a máxima isenção, para que as pessoas que tenham as melhores notas (e nesse caso, as melhores capacidades) sejam os aprovados. E não porque fiz um contrato com determinada empresa, que me treinou; depois está ali me avaliando”, ponderou.
Georgeo entende que é preciso um esclarecimento por parte do Governo do Estado, através da Polícia Militar e da Secretaria de Estado da Administração, diante dos indícios de irregularidades, denúncias formalizadas na justiça e dúvidas na aplicação do teste. “A gente só quer o esclarecimento. Ter a certeza que o concurso da Polícia Militar transcorreu com segurança e dentro da legalidade”, frisou o parlamentar.
Quanto ao envolvimento de funcionários da empresa que realizou treinamentos para candidatos e foram avaliadores do TAF, Georgeo comentou: “A empresa pode fazer esse treinamento. Não vejo problema algum. O que não pode é depois quem treinou ser avaliador dos candidatos no dia da prova. Esse é o “conflito de interesses” que me chamou a atenção”.