Audiência especial sobre Síndrome de Down mostra a importância da inclusão com oportunidades – Georgeo Passos
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Audiência especial sobre Síndrome de Down mostra a importância da inclusão com oportunidades

Um momento para mostrar que afastar preconceitos e mostrar que as diferenças não tornam as pessoas incapazes. Na tarde desta terça-feira (26), aconteceu no plenário da Assembleia Legislativa de Sergipe uma Sessão Especial sobre a Síndrome de Down. A autoria foi do deputado estadual Georgeo Passos (Cidadania), em parceria com o ex-vereador por Aracaju, Lucas Aribé.

A sessão teve o tema “Chega de Rótulos: vamos trocar a palavra exclusão por oportunidade”. O objetivo foi dialogar com a sociedade ofertando um olhar diferente perante as pessoas com síndrome, mostrando que as diferenças não as tornam incapazes – muito pelo contrário. Com isso, trazendo uma reflexão para que a sociedade troque a palavra exclusão por oportunidades.

“A nossa sociedade precisa cada vez mais incluir essas pessoas. Por isso, tivemos a ideia de realizar mais uma vez essa sessão especial para que se possa quebrar determinadas barreiras. Para que a gente possa colaborar enquanto Poder Legislativo com essa luta que é tão necessária ainda nos dias de hoje”, afirmou o deputado Georgeo Passos.

Segundo o parlamentar, a ideia é debater a importância da inclusão e mostrar que não há motivos para preconceitos. “Já passou da hora de trocarmos os rótulos, e é por isso que estamos trazendo isso como tema. Essa é uma oportunidade para mostrar mais uma vez que essas pessoas são ativas e produtivas. Porém, o olhar de preconceito determina uma exclusão descabida”, explicou Georgeo.

O ex-vereador Lucas Aribé, que é militante da causa das pessoas com deficiência em Sergipe, disse que a palavra do momento é inclusão. “E isso é algo que tem que ser permanente. Acho que a gente deve seguir essa palavra, lembrar que a pessoa que é diferente também merece ser feliz. Todos e todas nós somos pessoas e todos merecemos oportunidades e respeito”, assegurou.

Mônica Carmélia, presidente da Federação das Apaes/SE, trouxe um olhar sobre a falta de conhecimento sobre as pessoas com a síndrome. “O preconceito existe por causa da ignorância, da falta de informação. Olhamos pessoas que são diferentes e estereotipamos. Então, a deficiência é nossa e não de quem é diferente. Eles são cidadãos de direito. Nós temos sonhos e eles também”, disse Mônica.

Sueli Magalhães, presidente da Associação Sergipana dos Cidadãos com síndrome de Down (Cidown), analisou que não há razões para impedir as pessoas com Down de terem acesso às oportunidades. “Se essas pessoas tiverem isso, o céu é o limite. É preciso acabar com esse capacitismo de que eles não podem fazer algo, pois eles podem. Precisamos dar autonomia a eles”, cobrou a presidente.

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