O deputado estadual Georgeo Passos (Cidadania) comemorou a decisão da portaria publicada nesta quarta-feira (02), no Diário Oficial do Estado (DOE), pela Agência Reguladora dos Serviços Públicos em Sergipe (Agrese). No documento, a Agrese notifica a Deso para suspender os contratos em que houve contratação da medição da água individualizada nos condomínios de Sergipe.

Em novembro do ano passado, Georgeo fez um alerta na tribuna da Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese), sobre a possibilidade de a cobrança bem como a medição da água nos condomínios do Estado serem feitas de forma generalizada. Na época, o parlamentar citou uma regulamentação da Agrese que  determinava que a Deso acabasse com a medição individualizada e fizesse a leitura com base no consumo geral.

Para o deputado, esta decisão foi a mais acertada, já que a cobrança generalizada mexia com o cotidiano de muitas famílias. “Até um certo tempo, muitos condomínios não tinham contadores individuais e a água era cobrada de forma geral e o regulamento determinava que a cobrança voltasse a ser como antigamente. Com esta portaria, cada unidade vai pagar pelo seu consumo, já que a medição e a cobrança permanecerão sendo feitas individualmente”.

“Desde o ano passado, estamos acompanhando esta polêmica envolvendo as contas de água da Deso e dos condomínios, inclusive fomos procurados por síndicos e advogados que trabalham na esfera condominial para intermediar esta questão junto à Deso. Fizemos pronunciamentos, participamos de reuniões com síndicos, e representantes da Agrese e Deso e agora recebemos esta boa notícia de que a Agrese determinou que a Deso não proceda com as cobranças de conta única nos condomínios”.

Georgeo disse ainda que esta portaria acaba com um tormento de todos os sergipanos que moram em condomínios. “Ficamos muito felizes em ver que nossa preocupação foi levada em consideração e pelo menos por enquanto a Deso não vai mais poder fazer uma cobrança única de água. Cada condômino terá que receber a sua conta individualizada  da Deso. Isso acaba com uma preocupação que os síndicos e moradores de condomínios tinham ultimante”.