Georgeo: “daqui a pouco, não sobrará salário para os servidores”
6 de abril de 2016Georgeo convoca servidores para votação do PL do Ipesaúde
9 de abril de 2016O deputado estadual Georgeo Passos, PTC, usou o pequeno expediente da sessão plenária desta quinta-feira, 7, para rebater às críticas feitas ao bloco de oposição durante a sessão da última quarta-feira, onde deveria ter sido votado o Projeto de Lei 26/2016, que acrescenta dispositivos na Legislação que dispõe sobre o Ipesaúde.
O projeto chegou a entrar na pauta de votação, mas a oposição preferiu se retirar do plenário antes da votação como forma de protesto, já que a sugestão do deputado Pastor Antonio sequer foi analisada pelos colegas do governo. O bloco quer que o Governo discuta melhor o projeto, que possamos analisar as contas do Ipesaúde, pelo menos. Com a atitude, não houve quórum suficiente e a apreciação da proposta foi adiada, ficando para a próxima segunda-feira, 11.
A decisão gerou críticas de alguns parlamentares, o que motivou o discurso de Georgeo nesta quinta-feira. O deputado, que é vice líder do bloco de oposição, saiu em defesa do grupamento.
“Somos uma oposição que sempre esteve em plenário e deu quórum para a votação de vários projetos do Poder Executivo, inclusive, votando favoravelmente, quando os PLs são bons para o povo. Na quarta, utilizamos um dispositivo previsto no regimento interno para evitar a votação desse projeto de Lei sem uma discussão mais aprofundada. E não há nada de errado nisso”, argumentou.
Para Georgeo, não houve radicalismo na retirada do Plenário uma vez que, se a bancada governista estivesse completa, o Projeto de Lei poderia ter sido votado no mesmo dia. “Caberia ao Governo, se quisesse aprovar alguma coisa, manter pelo menos 13 deputados de sua bancada na Assembleia – o que não aconteceu”, assegurou.
Mais uma vez, o deputado criticou o projeto, que pretende instituir mudanças na Legislação do Ipesaúde, como a possibilidade de adesão ao plano para os servidores comissionados – o que hoje não é permitido – e também o pagamento de uma alíquota para os dependentes do contribuinte, que atualmente são isentos.
“No dia da votação, iremos nos manifestar contrários novamente, mantendo a mesma coerência – que, para alguns, pode não servir de nada. Mas que para nós, tem grande valor. Continuaremos vigilantes, pois somos responsáveis e continuaremos marcando nossa posição nesta Casa”, garantiu.