Georgeo Passos vota contra aumento das custas processuais
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13 de janeiro de 2016
Na tarde da última terça-feira, 15, a Assembleia Legislativa votou e aprovou o Projeto de Lei que trata sobre a Proposta Orçamentária do Estado para o próximo ano. Os parlamentares liberaram um orçamento de cerca de R$ 8,29 bilhões para o Governo em 2016.
Mas, o que mais chamou a atenção foi o fato de que o orçamento aprovado possui um déficit de mais de R$ 300 milhões entre o que o Executivo pretende gastar e o que estima arrecadar. Isso fez com que a bancada de oposição votação contra o projeto.
“É um orçamento fantasioso, que tem um déficit enorme e com estimativa de receitas que a gente sabe que não vão existir. Deram permissão para que o Governo já entre 2016 no vermelho”, alertou o deputado Georgeo Passos, PTC, que votou contra a peça orçamentária.
Com a atual conjuntura econômica e um cenário onde o Executivo está com dificuldades para cumprir a folha de pagamento do funcionalismo público, Georgeo mostrou preocupação com as contas para o próximo ano. “O correto era que se tomem as medidas necessárias e que o Estado faça os cortes onde tem que se cortar. Mas, infelizmente a Assembleia preferiu, mais uma vez, acatar o Governo. Lamentável”, criticou Georgeo.
DINHEIRO EM CAIXA
Mas o problema pode ser ainda maior. Georgeo alerta que o Governo colocou como uma futura receita para o próximo ano um superávit no exercício de 2015 na ordem de R$ 400 milhões. Isso geraria várias dúvidas.
“Como superávit, se o Governo está até parcelando 13º? Tem ou não tem dinheiro em caixa? Se tem, por que é que está maltratando os servidores? Se não tem, por que contabilizou como receita para o próximo ano?”, questiona. Caso esse superávit não se confirme, o saldo negativo do Governo pode ir às alturas e comprometer de vez a administração.
“Seria um déficit de mais de R$ 700 milhões. Além disso, a folha de dezembro e o 13º de 2015 vão ser pago com recursos do orçamento de 2016. Ou seja, mais uns R$ 300 milhões, o que totalizaria mais de R$ 1 bilhão de déficit nesse orçamento. Se o Governo não cortar as despesas, praticamente não vai ter o que fazer para o próximo ano”, avisa Georgeo.